segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A guerra à imprensa - Postada por Luiz Carlos Nogueira






Revista Veja - Edição 2139 / 18 de novembro de 2009





Carta ao Leitor



A guerra à imprensa



Andre Dusek/AE

O ministro
Ayres Britto:









"Ela, Constituição, destinou à imprensa o direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do estado e da própria sociedade"











Terminou na semana passada, em Buenos Aires, a 65ª Assembleia-Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que reuniu cerca de 500 editores de jornais. As conclusões do encontro são alarmantes para o único modo de jornalismo que vale a pena, o independente. Verificou-se que, na América Latina, o autoritarismo avança a passos largos, com cerceamento mais ou menos explícito, conforme o país, da liberdade de informação e opinião. Nos casos mais agudos, como Venezuela e Equador, os seus presidentes simplesmente mandam fechar jornais, emissoras de rádio e TV e sites que ousam discordar das políticas governamentais. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner tenta calar a imprensa que denuncia o caos da administração federal de duas maneiras. A primeira, por meio de leis limitadoras da atuação das empresas de comunicação. A segunda, pela força bruta, ao incentivar o lumpesinato esquerdista pago pelo estado a bloquear a saída dos caminhões que distribuem os dois grandes jornais do país, La Nación e El Clarín.

No Brasil, se é fato que a imprensa permanece livre, de acordo com o preceito constitucional, não é menos verdadeiro que ela vem sendo fustigada com frequência e violência crescentes. O presidente Lula chegou a dizer que não é papel da imprensa fiscalizar, mas apenas noticiar. Traduzindo: não deve denunciar os malfeitos urdidos no mundo oficial, mas contentar-se em reproduzir os éditos emanados da máquina de propaganda do governo.

Constranger a imprensa, domesticá-la e, se possível, calá-la serve àqueles que se empenham em banir a democracia representativa, uma conquista duramente conseguida e pacientemente lapidada pelos brasileiros. A imprensa livre é um obstáculo aos planos de poder permanente da casta de autocratas oriundos do sindicalismo, de partidos de esquerda e de suas respectivas adjacências fisiológicas. Por isso mesmo, que não passem em branco as luminosas palavras do ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, publicadas no dia 6, no Diário da Justiça. Ao lançar a última pá de cal sobre a Lei de Imprensa redigida durante a ditadura militar, ele escreveu: "Não há liberdade de imprensa pela metade ou sob as tenazes da censura prévia, inclusive a procedente do Poder Judiciário. Ela, Constituição, destinou à imprensa o direito de controlar e revelar as coisas respeitantes à vida do estado e da própria sociedade".

Links para acessar as matérias da VEJA:

http://veja.abril.com.br/181109/guerra-imprensa-p-014.shtml

Governo: A teoria da conspiração do mensalão
Sucessão: Bolsa-celular: artimanha eleitoreira
Ideologia: O Enade faz propaganda do governo

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

SIP envia delegação ao Equador para avaliar liberdade de imprensa no país

Portal Imprensa » Últimas Notícias



Publicado em: 16/10/2009 14:17


Redação Portal IMPRENSA

Nesta sexta-feira (16), uma equipe da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) chegou ao Equador para recolher informações e estudar os problemas relacionados à liberdade de imprensa no país.

Segundo a agência de notícias Efe, o convite foi feito pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, e a visita tem como objetivo averiguar a tensa relação entre o governo e os meios de comunicação, além da discussão de uma nova lei de comunicação.

Os resultados serão debatidos na próxima assembleia geral da entidade, informou a SIP em um comunicado.

Leia mais

- Censura ao Estadão será discutida em assembleia-geral da SIP

- SIP divulga comunicado mostrando preocupação com restrições à imprensa de El Salvador

Saibam sobre a PEC que trata do diploma de jornalistas - Informação postada por Luiz Carlos Nogueira

PEC sobre diploma de jornalistas pode ser votada na próxima semana


Saibam sobre a PEC que trata do diploma de jornalistas, acessando os links abaixo:


http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=141513


http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=137462


Íntegra da proposta:


http://www2.camara.gov.br/internet/proposicoes/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=441295

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Senadores aprovam continuidade de doações ocultas; saiba quem votou a favor e quem votou contra





Piero Locatelli
Do UOL Notícias
Em Brasília






Os senadores decidiram nesta terça-feira (15) que as doações para políticos devem continuar ocultas até o dia da eleição. O eleitor só saberá quem doou para cada candidato só depois de ter votado.






Atualmente, o político só é obrigado a fazer declarações genéricas antes da eleição. Nessas declarações, o candidato não é obrigado a divulgar quem são os doadores. Os partidos, por sua vez, só devem fazer as declarações no ano seguinte à eleição, o que dificulta a fiscalização das contas pela Justiça Eleitoral.






Pela emenda rejeitada, de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), os eleitores teriam acesso a uma lista com os doadores de cada candidato entre os dias 6 e 30 de setembro. O texto rejeitado também obrigava os partidos a declararem as doações antes das eleições realizadas no mês de outubro.








VEJA


A LISTA


DOS SENADORES



QUE PREFEREM



OCULTAR O NOME DOS SEUS



DOADORES A FIM DE ESCONDEREM SEUS VÍNCULOS COM INTERESSES



EMPRESARIAIS, PRINCIPALMENTE EMPREITEIRAS,



O QUE OS DESCARACTERIZAM COMO REPRESENTANTES DO POVO
































Veja abaixo a lista dos senadores que votaram contra e a favor dessa emenda.



UOL Celular

Senadores aprovam continuidade de doações ocultas; saiba quem votou a favor e quem votou contra




Piero Locatelli
Do UOL Notícias
Em Brasília






Os senadores decidiram nesta terça-feira (15) que as doações para políticos devem continuar ocultas até o dia da eleição. O eleitor só saberá quem doou para cada candidato só depois de ter votado.






Atualmente, o político só é obrigado a fazer declarações genéricas antes da eleição. Nessas declarações, o candidato não é obrigado a divulgar quem são os doadores. Os partidos, por sua vez, só devem fazer as declarações no ano seguinte à eleição, o que dificulta a fiscalização das contas pela Justiça Eleitoral.






Pela emenda rejeitada, de autoria do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), os eleitores teriam acesso a uma lista com os doadores de cada candidato entre os dias 6 e 30 de setembro. O texto rejeitado também obrigava os partidos a declararem as doações antes das eleições realizadas no mês de outubro.








VEJA


A LISTA


DOS SENADORES



QUE PREFEREM



OCULTAR O NOME DOS SEUS



DOADORES A FIM DE ESCONDEREM SEUS VÍNCULOS COM INTERESSES



EMPRESARIAIS, PRINCIPALMENTE EMPREITEIRAS,



O QUE OS DESCARACTERIZAM COMO REPRESENTANTES DO POVO
































Veja abaixo a lista dos senadores que votaram contra e a favor dessa emenda.



UOL Celular